terça-feira, 9 de julho de 2013

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Conforme combinado, comentei todas as postagens. Agora é com vocês, mãos à obra!




Semana de Arte Moderna




            Vídeo produzido em 2002 pela TV Cultura - 80 anos da Semana de Arte Moderna.





Vídeo produzido em 2012 pelo programa  De Lá Pra Cá -  90 anos da Semana de Arte Moderna.

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Triunfo Supremo - AMABILY WANDERERT & JULLIA PIGNATEl

 A   Quem anda pelas lágrimas perdido, 
 B   Sonâmbulo dos trágicos flagelos,    (assonância)
 A   é quem deixou para sempre esquecido
 B   o mundo e os fúteis ouropéis mais belos!

 A   É quem ficou no mundo redimido, 
 B   expurgado dos vícios mais singelos 
 A   e disse a tudo o adeus indefinido  (eufemismo)
 B  e desprendeu-se dos carnais anelos!

 C  É quem entrou por todas as batalhas
 D  as mãos e os pés e o flanco ensangüentando, 
 C amortalhado em todas as mortalhas. (assonância)

D  Quem florestas e mares foi rasgando e C  entre raios, pedradas e metralhas,  (Aliteração)
ficou gemendo mas ficou sonhando!


VOCABULARIO:
1.Flagelos: castigo, tormento, praga, epidemia.
2.Ouropéis: lamina de latão, fina e polida, que imita o ouro; falso brilho.
3: Expurgado: livre de impurezas.
4. Anelos: desejado com ardor
5. Amortalhado: Como quem morreu para o mundo.

INTERPRETAÇÃO:
   
  Triunfo supremo, ao nosso entender fala de um homem que ja nao via mais graça na vida, que nao se sentia vivo, ou melhor, que nao se sentia mais util para a sociedade. E por nao se sentir mais util, entrou para as batalhas, como uma forma de mudar. Ele se entregou por inteiro, sem se preocupar com a sua prorpia vida, se desprendendo de tudo que pudesse prende-lo no mundo fora das batalhas. E ao final, depois de ter passado por momentos nada faceis, mais especificamente na hora de sua morte, ele ficou sonhando de uma forma que ele era sim util e que ele tinha grande valor.
   A principal caracteristica simbolista é a morte, pois a todo momento diz que a vida dele nao faz mais sentido, que ele ja estava morto por dentro e no final é declarada sua morte.



Autores: AMABILY WANDERERT & JULLIA PIGNATEL  
Turma: 311

VELHO - Luiz Augusto Mazzoli e Gabriela Perrotta Silvestre

 ANALISE DO SONETO " VELHO" CRUZ E SOUSA 

Es/tás/ mor/to,/ es/tás ve/lho/, es/tás/ can/sado!    (A)
Co/mo/ um/ sul/co de/ lá/gri/mas/ pun/gi/das,     (B)
Ei/-las/, as/ ru/gas,/ as/ in/de/fi/nidas       (B)
Noi/tes/ do/ ser/ ven/cido/ e/ fa/ti/ga/do.          (A)

Envolve-te o crepúsculo gelado (A)
Onde vai soturno amortalhando as vidas  (B)
Ante o responso em músicas gemidas (B)
No fundo coração dilacerado.   (A)

A cabeça pendida de fadiga, (C)
Sentes a morte taciturna e amiga,(C)
Que os teus nervosos círculos governa. (D)

Estás velho, estás morto! Ó dor, delírio,      (E)
Alma despedaçada de martírio (E)
Ó desespero da desgraça eterna. (D)


Vocabulário:

PUNGIDAS- V. t. Ferir; picar; estimular; incitar; causar grande dor moral a; afligir; torturar; int. começar a apontar (a vegetação, a barba). 


FATIGADO -  vtd 1  Causar fatiga a, cansar, vtd e vpr 2 cansar(-se). vtd 3 Eng sobrecarregar um material. Vr: fatigar.


CREPÚSCULO-  SM 1 Claridade frouxa, que precede o nascer do sol ou persiste algum tempo depois de ele se pôr. 2 fig decadência.ocaso. Crepúsculo da vida: a velhice.


SOTURNO- ADJ 1 Carregado, sombrio, taciturno, tristonho. 2 Que infunde pavor, lúgubre, medonho.3 diz-se do tempo quente e abafadiço. sm 1 Caráter ou aspecto lúgubre, sombrio, taciturno, tristonho.2 tempo quente e abafadiço; mormaço


AMORTALHADO- vtd 1 envolver em mortalha (um cadáver). vtd e vpr 2 vestir(-se) como quem morreu para o mundo


TACITURNA- adj 1 Que por natureza fala pouco. 2 Calado, Calado, silencioso. 3 tristonho, sombrio. 4 macambúzio, sorumbático, carrancudo. Antôn (acepção 4): expansivo


MARTÍRIO- sm 1 Sofrimento ou suplício de mártir.2 tormento ou grande sofrimento.

RESPONSO- sm 1 versículos ou palavras tiradas da bíblia e que se rezam ou se cantam alternativamente por dois coros nos ofícios católicos. 2 Descompostura




Figuras de linguagem


Prosopopeia  "sentes a morte taciturna e amiga"

Hipérbole "Estás velho, estás morto!"
Hipérbole "Ó desespero da Desgraça eterna
Comparação "Como um sulco de lágrimas pungidas"

Prosopopeia "Alma despedaçada de martírio,"

Metáfora "Ó desespero da desgraça eterna!"

Assonâncias

"Ó desespero da Desgraça eterna"
"A cabeça pendida de fadiga"
"Que os teus nervosos círculos governa."


Também possui aliterações 


CARACTERÍSTICAS SIMBOLISTAS

MAIÚSCULA ALEGORIZANTE :  Desgraça (4 estrofe, 3 verso)

LOUCURA: "[...] Ó dor, delírio," (4 estrofe, 1 verso)

MORTE : "estás velho, estás morto! (e 4 estrofe, 1 verso)

        "estás morto, estás velho, estás cansado!" (1 estrofe, 1 verso)

        "sentes a morte taciturna e amiga" ( 3 estrofe, 2 verso)

        "Onde vai soturno amortalhando as vidas" ( 2 estrofe, 2 verso)

NOTURNO: 

         "Envolve-te o crepúsculo gelado" (2 estrofe, 1 verso)
         "Noite dos ser vencido e fatigado. ( 1 estrofe, 4 verso)

         
ESPIRITUALIDADE : "Alma despedaçada de martírio,"

PESSIMISMO



Interpretação

O poema "VELHO" (Cruz e Sousa) tem como principal característica simbolista  a morte, retratada pelo poeta 
como algo que imutável e certo e que pode chegar a qualquer momento. Cruz e Sousa retrata a morte neste soneto na forma de um velho de aparência e sentimentos sofridos,  que sente a morte se aproximar( tipico do pessimismo presente no simbolismo). Porem como o soneto é escrito com uma linguagem que busca sugerir ao invés de explicitar o que se quer dizer, podemos ter varias interpretações.
 
Autores:   Luiz Augusto Mazzoli e Gabriela Perrotta Silvestre
Turma: 311 

segunda-feira, 1 de julho de 2013

A Grande Sede - últimos sonetos

A GRANDE SEDE - RICHARD E KAUAN

Se/ tens/ se/de de/ Paz e/ d’Es/pe/ran/ça, (A)
se es/tás ce/go de/ Dor/ e/ de/ Pe/ca/do, (B)
va/lha-/te o/ Amor,/ ó/ gran/de/ aban/do/na/do/, (B)
sa/cia/ a/ se/de/ com/ a/mor, des/can/sa. (A)
Ah! volta-te a esta zona fresca e mansa (A)
do Amor e ficarás desafogado, (B)
hás de ver tudo claro, iluminado (B)
da luz que uma alma que tem fé alcança. (A)
O coração que é puro e que é contrito, (C)
se sabe ter doçura e ter dolência, (C)
revive nas estrelas do Infinito. (D)
Revive, sim, fica imortal, na essência (E)
dos Anjos paira, não desprende um grito (D)
e fica, como os Anjos, na Existência. (E)
 Vocabulário 
* SACIAR - satisfazer, fartar
* CONTRITO - cheio de arrependimento
* DOLENTE - mágoa, sofrimento
* PAIRA -  se diz de uma arvore que se sustenta no ar, com as asas abertas, sem que parece que se mexa
Interpretação
Este soneto em quase seu todo fala da parte religiosa, acredito interpretado na fé divina, daqueles que acreditam em deus para tudo.
Características simbolistas
Este soneto é muito marcado pelas maiúsculas alegorizantes, bastante usado para dar ênfase a algumas palavras, presente na primeira estrofe, no primeiro verso "se tens sede de paz e d' Esperança". Usa-se o erotismo de leve quando cita na primeira estrofe, no quarto verso "sacia a sede com amor, descansa". Em quase todas as estrofe desse soneto Cruz e Souza relacionou a religiosidade falando sobre paz, esperança, fé e anjos. Cruz e Souza sempre deixou bem especifico que ele era obcecado pelo branco e transparente, citando na segunda estrofe, no terceiro verso "hás de ver tudo claro, iluminado".
Figuras de linguagem
* hipérbole - 
valha-te o amor, ó grande abandono (primeira estrofe, terceiro verso)
revive nas estrelas do infinito (terceira estrofe, terceiro verso)
* metáfora -
 sacia a sede com amor, descansa (primeira estrofe, quarto verso)

Se tens sede de paz e d'esperança (primeira estrofe, primeiro verso)
* assonância e aliteração - 
se tens sede de paz e d' Esperança (primeira estrofe, primeiro verso)
sacia a sede com amor, descansa (primeira estrofe, quarto verso

* sinestesia - 

se estás cego de dor e de pecado (primeira estrofe, segundo verso)







Adam e Sabrina: Fogos - Fátuos.

Adam e sabrina 

Fogos-fátuos



A Há /cer/tas al/mas/ vãs,/ gal/vani/za/das : Metáfora/ Religiosidade
B De/ emo/ção,/ de /pu/re/za, /de bon/da/de, :Gradação/ Religiosidade
B Que/ co/mo to/da /a azul /imen/si/da/de : Branco
A Che/gam /a ser/ de sú/bi/to /es/tre/la/das. :Branco

A E ficam como que transfiguradas : Loucura
B Por momentos, na vaga suavidade : Branco
B De quem se eleva com serenidade :  Religiosidade
A Às risonhas, celestes madrugadas.Prosopopeia/ Noite/noturna

C Mas nada às vezes nelas corresponde : Aliteração/ Branco
C Ao sonho e ninguém sabe mais por onde : Branco
D Anda essa falsa e fugitiva chama... : Prosopopeia/ Loucura

E É que no fundo, na secreta essência, : Aliteração/ Religiosidade
E Essas almas de triste decadência : Metáfora/ Religiosidade
D São lama sempre e sempre serão lama. : Metáfora/ Loucura



GALVANIZADAS : A galvanização é o processo físico-químico pelo qual um material, metálico ou não, é revestido com uma fina película constituída de outro metal, geralmente para proteger da corrosão ou para fins decorativos. 

SÚBITO: Subitâneo, repentino, inesperado: mudança súbita.
Acontecimento inesperado; repente.
Subitamente, repentinamente.
De súbito, subitamente, repentinamente.


 Interpretação: A certas almas ( pessoa, áureas ), que é revestida de bondade, é que de tanta pureza exalam luz e chegam a parecer em algum tempo estrelas que com a escuridão ainda assim brilham.. sendo fogos-fátuos , uma luz azulada que pode ser avistada em pântanos, brejos etc. É a inflamação espontânea do gás dos pântanos (fosfina), resultante da decomposição de seres vivos: plantas e animais típicos do ambiente.

 

     Fruto envelhecido       (Últimos Sonetos)

Danisa Alves Teixeira 306

Do co
/ra/ção do en/ve/lhe/ci/do fru/to (A)          prosopopeia
É só de/so/la/ção e é só tor/tu/ra. (B)                   pleonasmo  2°
O fri/o so/lu/çan/te da a/mar/gu/ra (B)                prosopopeia
En/vol/ve o co/ra/ção num fun/do lu/to.(A)          prosopopeia

O fantasma da Dor pérfido e astuto (A)                  prosopopeia 5°
Caminha junto a toda a criatura. (B)                        anacoluto 6°
A alma por mais feliz e por mais pura (B)                    silepse 7°
Tem de sofrer o esmagamento bruto. (A)                 pleonasmo 8°

É preciso humildade, é necessário (C)                     pleonasmo 9°
Fazer do coração branco sacrário (C)                   prosopopeia 10°
E a hóstia elevar do Sentimento eterno. (D)            anacoluto 11°

Em tudo derramar o amor profundo, (E)                 hipérbato 12°
Derramar o perdão no caos do mundo, (E)              eufemismo 13°
Sorrir o céu e bendizer o Inferno! (D)                       antítese 14°

                                                 Cruz e Sousa


Vocabulário
  (palavras desconhecidas)

pérfido: desleal, que falta a fé jurada; traidor, infiel, desleal.
astuto: característica de quem consegue obter privilégios para si e não se deixa usurpar ou ludibriar; enganando as pessoas.

Figuras de linguagem
1° - sentimento a um ser inanimado
;2° - repetição de ideias;
3° - característica a um ser inanimado
;
4° - envolve sentimento a um ser inanimado
;
5° - sentimento de dor em um ser inanimado
;
6° - falta de nexo na oração
;
7° - os substantivos femininos estão em acordo com um sujeito, logo silepse de gênero
;
8° - repetição de ideias
;
9° - excesso de ideias
;
10° - características humana em ser inanimado
;
11° - ausência de nexo
;
12° - inversão de termos na oração
;
13° - expressão mais leve usada ao invés de "acabar com o ódio", a exemplo;
14° - emprego de termos com sentidos opostos.


Interpretação 
e característica simbolista

      Há somente obscuridade e sentimentos de repugnância que colidem entre si e consequentemente fazendo com que o ser encontre-se em estado de demasia tristeza. Porém, ainda coexiste no ser o remorso psicopata, completamente apático que sempre anda consigo. Todo ser há de sofrer na vida. Há obsessão branco ao desejar o coração sagrado para que viva o amor. Contudo há controvérsias em dar trégua ao caos do mundo, com a religiosidade, espalhando a paz a sua volta, pois o espírito finda prezando a maldade, ao Inferno.