domingo, 8 de setembro de 2013

Clarissa - Érico Veríssimo


Alunos:
  • Jerônimo Velasquez
  • Leonardo Carvalho
  • Guilherme Lemos
  • Asriel Brizola
  • Gabriel Periotto
  • Matheus Passig
  • Franklin Furtado
  • Fábio Medeiros
  Turma: 305

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Atividades página 88

1. No 1º verso é apresentado os sintomas ou consequências da doença "Febre, hemoptise, dispneia e suores noturnos", enquanto no 2º verso é revelado oo triste prognóstico dos tuberculosos naquela época, que tinham pouca expectativa de vida em face da inexistência de tratamentos eficazes "A vida que podia ter sido e não foi".  * A repetição enfatiza a frequência desagradável da tosse, outro sintoma da doença.

2.  Foi incorporado ao poema o gênero - consulta/diagnóstico médico.

3. Característica do gênero transposto ao poema. Tempo da consulta entre o dialogo/entrevista  e o exame médico.

4. Os versos anteriores tratam de um tema grave, a pneumonia, e de repente esse tema é abordado por uma ótica lúdica e irônica ". Como não há o que fazer o médico sugere ao paciente "Tocar um tango argentino".

5. Incorreta - Alternativa C. Embora modernista na estrutura, o poema revela marcas dos parnasianos, segundo os quais temas elevados deveriam figurar neste gênero e o eu-lirico do poema em questão afirma querer falar das coisas mais simples.

6. Ideia de morte " A Indesejadas das gentes", "Alô, iniludível", "pode a noite descer".

7. Eufemismo.

8. A morte é aceita com resignação e serenidade. Não será uma surpresa, pois tudo já estará pronto para recebê-la.
* Sim, pois a morte é recebida como se fosse a convidada de uma refeição noturna.

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

VIDA OBSCURA

Nin/guém / sen/tiu / o / teu es/pás/mo o/bs/cu/ro,     (A)
ó / ser / hu/mil/de en/tre os / hu/mil/des / se/res.       (B)
Em/bri/a/ga/do, / ton/to / dos / pra/ze/res,                (B)
o / mun/do / pa/ra / ti / foi / ne/gro e / du/ro.            (A)

Atravessaste no silêncio escuro                               (A)
a vida presa a trágicos deveres                                (B)
e chegaste ao saber de altos saberes                        (B)
tornando-te mais simples e mais puro.                      (A)

Ninguém te viu o sentimento inquieto,                                 (C)
magoado, oculto e aterrador, secreto,                                 (C)
que o coração te apunhalou no mundo.                                              (D)

Mas eu que sempre te segui os passos                                               (E)
sei que cruz infernal prendeu-te os braços,                       (E)
e o teu suspiro como foi profundo!                                       (D)

VOCABULÁRIO:
·         Espasmo : 1. Contração involuntária e convulsiva dos músculos (particularmente dos que não obedecem à vontade). 2. [Figurado]  Êxtase
·         Obscuro : 1. Não claro, sombrio, quase escuro.

ANALIZE DO SONETO:

FIGURAS DE LINGUAGEM:
·         PLEONASMO –“ e chegaste ao saber de altos saberes
·         ELIPSE –“ Ninguém te viu o sentimento inquieto, magoado, oculto e aterrador, secreto”
·         HIPÉRBATO –“ Mas eu que sempre te segui os passos”
·         PERÍFRASE –“ Atravessaste no silêncio escuro
·         EUFEMISMO –“ e o teu suspiro como foi profundo!”
·         PROSOPOPÉIA –“ que o coração te apunhalou no mundo.”

CARACTERÍSTICAS SIMBOLITAS:
·         SINESTESIA – Os poetas, tentando ir além dos significados usuais das palavras, terminam atribuindo qualidade às sensações. As construções parecem absurdas e só ganham sentido dentro de um contexto poético.
·         MORTE –“ e o teu suspiro como foi profundo!”
·         NEGRO –“Atravessaste no silêncio escuro”

INTERPRETAÇÃO:
Neste soneto, podemos perceber a dor humana sofrida por alguém. Na primeira estrofe, o eu - lírico fala como um ser. No 2° verso da 1ª estrofe, esse ser a quem se refere parece ser Jesus Cristo: “ó ser humilde entre os humildes seres”. A vida desse ser é colocada em evidência pelas dores sentidas e não sentidas por ninguém (como mostra o primeiro verso), em um mundo sombrio e severo, descrito no último verso dessa estrofe.
Na segunda estrofe, o poeta continuar a falar desse ser com quem fala e expõe a sua libertação após sua passagem na terra, como mostra os dois primeiros versos. Essa libertação é percebida nos dois últimos versos, em que o ser atravessa a dor para chegar ao mais alto dos saberes, tornando-se sublime e puro pela sua simplicidade.
Na terceira estrofe, o poeta volta a falar de um sentimento oculto, que incomoda magoa. Aqui, percebe-se a presença da traição, que ao tomar conta do coração, apunhalou o mesmo, no auge de sua crucificação, como podemos observar na quarta estrofe.

Nessa última estrofe, o eu - lírico se solidariza e entende esse sofrimento, passando a segui-lo devido a representação que tem para si.

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Alunas: Letícia Muritiba, Pâmela Fernandez e Tatiana Pereira
Turma: 311


Prodígio! (Cruz e Sousa - Últimos Sonetos)

Co/mo /o Rei/ Lear/ não/ sen/tes/ a/ tor/men/ta (A)
Que/ te/ de/sa/ba/ na fa/tal /ca/be/ça! (B)
Que o/ céu/
 d'es/tre/las/ to/do res/plan/de/ça (B)
A/ tua al/ma/, na/ Dor/, mais/ no/bre au/men/ta. (A)

A Desventura mais sanguinolenta (A)
Sobre os teus ombros impiedoso desça, (B)
Seja a treva mais funda e mais espessa, (B)
Todo o teu ser em música rebenta. (A)

Em músicas e em flores infinitas (C)
De aromas e de formas esquisitas (C)
E de um mistério singular, nevoento... (D)

Ah! só da Dor o alto farol supremo (E)
Consegue iluminar, de extremo a extremo, (E)
O estranho mar genial de sentimento! (D)

* Vocabulário


Tormenta - (lat. tormentast. 1. Tempestade violenta. 2 fig grande barulho; desordem. 3 fig Agitação, movimento

Sanguinolenta - (lat. sanguinolentuadj 1. Coberto ou tinto de sangue; sangrento. 2 misturado de sangue. 3 Que causa grande derramento de sangue. 4 Sanguinário. 5 Cruel, desumano, feroz.

Prodígio - (lat. prodigiu) sm 1. Fenômeno extraordinário ou inexplicável que causa admiração; maravilha, milagre. 2 Pessoa de extraordinário talento.

Dicionário Michaelis
Editora Melhoramentos

Análise do poema Prodígio!


* Figura de linguagem
Assonância

(...)
A tua alma na Dor mais nobre aumenta
(...)
Seja a treva mais funda e mais espessa
(...)
Ah! só da Doalto farol supremo
Consegue iluminar de extremo a extremo
(...)


Aliteração

Como o Rei Leanão sentes a tormenta
(...)
A tua alma na Dor mais nobre aumenta
(...)
Seja a treva mais funda e mais espessa
Todo o teu ser em música rebenta

Em músicas e em flores infinitas
De aromas e de formas esquisitas

Metáforas

"Não sentes a tormenta" - Não percebe a confusão em volta
"Música rebenta" - Se transformar

"Em música e em flores infinitas" - Algo muito bonito
"Consegue iluminar de extremo a extremo" - Consegue ver tudo, ter uma ideia clara do assunto

Símile 


"Como o Rei Lear"

Hipérbole

"A Desventura mais sanguinolenta"
"Seja a treva mais funda e mais espessa"
"[...]e em flores infinitas"

Sinestesia

"De aromas e de formas esquisitas" - aroma (olfato) formas (visão/tato)

* Características Simbolistas 

Maiúsculos alegorizantes - Em substantivos como "Dor", "Desventura", "Sentimento", o que vem a ampliar a significação dessas palavras, transcrevendo-as.

Branco -
 "Consegue iluminar" Dá a ideia de claridade.

Satanismo - "Mais sangunolenta" algo desumano, maldoso.


* Interpretação 

Assim como o Rei Lear de Shakespeare, o eu-lírico, mostra que de forma inexplicável a alma mostra os sentimentos através da dor.

Visionários (Cruz e Sousa - Últimos Sonetos)

Ar/mam/ ba/ta/lhas/ pelo/ mun/do/ a/dian/te (A)
Os/ que/ va/
gam/ no/ mun/dos/ visio/ná/rios (B)
A/brin/do /as áu/reas/ por/tas /de sa/crá/ri/os (B)
Do /Mis/té/rio/ so/turno/ e pal/pi/tan/te. (A)

O coração flameja a cada instante (A)
Com brilho estranho com fervores vários. (B)
Sentes a febre dos bons missionários (B)
Da ardente catequese fecundante (A)

Os visionários vão buscar frescura (C)
De água celeste no sistema puro (C)
Da Esperança, por hora nebulosas... (D)

Buscam frescura, um outro novo encanto... (E)
E livres, belos através do pronto (E)
Falam baixo com as almas misteriosas! (D)


* Vocabulário 

Visionário - (lat visione+ário) adj 1. Utopista, idealista. 2 Que percebe ou imagina perceber, por meio de comunicações sobrenaturais, coisas ocultas aos homens. 3 Que crê em visões. 4 Que tem ideias quiméricas ou exêntricas. sm 1 Aquele que julga ver fantasmas ou formas sobrenaturai. 2 Aquele que tem ideias extravagantes ou quiméricas; sonhador.

Sacrário - (lat sacrariusm 1 Tabernáculo ou pequeno armário sobre o altar, para nele guardar a hóstia consagrada. 2 Lugar onde se guardam coisas sagradas ou dignas de grande veneração. 3 fig Vida intima, intimidade; lugar reservado e respeitável.

Soturno - (corr de Saturno, npadj 1 Carregador, sombrio, taciturno, tristonho. 2 Que infunde pavor, lúgubre, medonho. 3 Diz-se do tempo quente e avafadiço. sm 1 Caráter ou aspecto lúgubre, sombrio, taciturno, tristonho. 2 Tempo quente e abafadiço, mormaço.

Missionários - (lat missione+áriosm 1 Pregador de missão religiosa. 2 Propagandista de uma ideia.


Nebulosa - (fem de nebulososf 1 Astr Cada um das massas de poeiras ou gases, com aspecto de manchas esbranquiçadas, que se encontram na via = Láctea e em outros galáxias. 2 Astr Universo em formação. 3 fig falta de clareza ou nitidez; confusão, nebulosidade. 

Dicionário Michaelis
Editora Melhoramentos 


Análise do poema Visionários 

* Figuras de linguagem 

Assonância 

(...)
O coração flameja a cada instante
Com brilho estranho, com fervores vários
(...)
DEsperaa por hora nebulosas...

Buscam frescura, um outro novo encanto...
(...)

Falam baixo com aalmas misteriosas!


Aliteração

Do mistério soturno e palpitante
(...)

Com brilho estranho, com fervores vários.
(...)
Falam baixo com as almas misteriosas!


* Metáfora

"Coração flameja" - O coração está radiante.
"Da Esperança, por hora nebulosas" - A esperança de algo que ele não sabe o que é.

"De água celeste na cisterna pura”  Algo sagrado, puro.

* Características Simbolistas


Maiúsculas alegorizantes - Em substantivos como "Mistério", "Esperança" o que vem a amplear a significação dessas palavra.

Religiosidade - Através das palavras "missionários" e "catequese"

Loucura - "Falam baixo com as almas misteriosas" Ao falar com almas.

Vocabulário litúrgico - Através das palavras "sacrários" "água celeste"

* Interpretação 

Que é através das almas que se busca uma esperança apesar de complicado e de não se tão claro, se busca algo sagrado.

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Visionários-Últimos Sonetos

Ar/mam /ba/ta/lhas/ pe/lo/mun/do  a/di/na/te (A)
Os/que/va/gam/no/mun/do/vi/sio/na/rios, (B)
A/brin/do as/áu/reas/por/tas/de/sa/crá/rios (B)
Do/Mis/té/rio/so/tur/no e/pal/pi/tan/te. (A)

O coração flameja a cada instante (A)
Com brilho estranho,com fervores vários,(B)
Sente a febre dos bons missionários.(B)
Da ardente catequese fecundante.(A)

Os visionários vão a busca frescura (C)
De água celeste na cisterna pura(C)
Da Esperança,por horas nebulosas...(D)

Buscam frescura,um outro novo encanto...(E)   
E livres,belos através do pranto,(E)
Falam baixo com as almas misteriosas! (D)

Vocabulário
Áureas adj. 1. De ouro.;2. Da cor do ouro.;3. [Figurado]  Brilhante, magnífico, nobre.  ;4. De muito valor.s. m.;5. Moeda de ouro do reinado de Sancho.
Sacrárias s. m.1. Pequeno armário colocado sobre o altar e no qual se guarda o cibório;2. [Por extensão]  As hóstias que estão no cibório;3. [Figurado]  O íntimo, o mais recôndito do coração humano;4. Lugar íntimo, lugar reservado onde se guardam coisas que apreciamos e respeitamos.
soturno adj.1. Sombrio;2. Lúgubre; aterrador;3. Silencioso; taciturno; tristonho;4. [Popular]  Abafadiço (tempo);s. m;5. Aspecto triste, taciturno;Confrontar: coturno.
flameja  conjugar(flama + -ejarv. intr/1. Deitar chamas. = ARDER, CHAMEJAR;2. [Figurado]  Resplandecer; brilhar.v. tr. e intr;3. [Culinária]  Passar rapidamente por uma chama depois de regar com líquido alcoólico.
cisterna |é| s. f;1. Reservatório de água pluvial;2. Poço.
visionários (francês visionnaireadj,1. Relativo a visões;s. m;2. Aquele que julga ter visões;adj. s. m;3. Que ou quem tem ideias quiméricas ou  extravagantes. = DEVANEADOR, IDEALISTA, SONHADOR, UTOPISTA;4. Que ou quem tem ideias inovadoras.
nebulosas |ó| s. f.Reflexo esbranquiçado de um numeroso agrupamento de estrelas distantes.
 Disponível em: http://www.priberam.pt/

Análise do poema Visionários

Figuras de Linguagem

Assonâncias
Armam batalhas pelo mundo adiante
Os que vagam no mundo ,visionários,
Abrindo as áureas portas de sacrários
Do  Mistério soturno e palpitante.
O coração flameja cada instante
Com brilho estranho,com fervores vários,
Sente a febre dos bons missionários.
Da ardente catequese fecundante
Os visionários vão a busca frescura
De água celeste na cisterna pura
Da Esperaa ,por horas nebulosas...
Buscam frescura,um outro novo encanto...  
E livres,belos através do pranto, 
Falam baixo com as almas misteriosas!

Metáforas
“De água celeste na cisterna pura”. -O uso do poço que é puro


Características simbolistas
Espiritualismo
“Os que vagam no mundo,visionários.” (segundo verso)

Noite,Noturno
“Do Mistério soturno e palpitante.”(quarto verso)

Maiúsculos Alegorizantes           
“Mistério” e”Esperança”

Religiosidade
“Da ardente catequese fecundante” .(oitavo verso)

Branco
“Da esperança,por horas nebulosas..” (décimo primeiro verso)
“Loucura, sugestão e imprecisão”
“Falam baixo com as almas misteriosas!”

Interpretação
Os  que possuem habilidades de abrir portas das riquezas e de armar grandes batalhas pelo mundo.O coração arde a cada instante com um brilho estranho sente a boa explicação da doutrina social ou religiosa.Eles (Visionários) irão buscar águas frescas e celestes no poço da esperança por horas.Procuram frescuras em novos cantos, e livres falam com almas misteriosas .


terça-feira, 9 de julho de 2013

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