Litterarvm est
Este espaço foi criado como proposta de trabalho da disciplina de Língua Portuguesa e Literaturas. O blog é destinado à divulgação e a troca de ideias acerca das atividades desenvolvidas e experiências proporcionadas pela literatura, bem como, à postagem e reflexão de quaisquer textos verbais, ou não, gêneros e tipologias. Boa leitura!
quarta-feira, 6 de novembro de 2013
domingo, 3 de novembro de 2013
A carta de Pero Vaz de Caminha
Acesse o link abaixo para ler a carta de Pero Vaz de Caminha.
http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/ua000283.pdf
Disponível em:< http://educacao.uol.com.br/disciplinas/historia-brasil/carta-de-pero-vaz-de-caminha-historia-e-analise-do-texto.htm>
http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/ua000283.pdf
A célebre "Carta do Achamento do Brasil" foi
escrita por Pero Vaz de Caminha em Porto Seguro, entre 26 de abril e 2 de maio
de 1500. O escrivão só interrompeu o trabalho no dia 29, quando ajudou o
capitão-mor a reorganizar os suprimentos da frota.
Enquanto o restante da armada seguiu para a Índia, o
navio de Gaspar de Lemos foi despachado por Cabral para Lisboa, ao fim da
estadia no Brasil, em 2 de maio. Por meio dele, a carta chegou ao seu
destinatário. Das mãos de dom Manuel 1o, passou à secretaria de Estado como
documento secreto, pois se queria evitar que chegasse aos espanhóis a notícia
do descobrimento.
Anos mais tarde, o documento foi enviado para o arquivo
nacional, localizado na Torre do Tombo do castelo de Lisboa ("tombo"
tem aí o sentido de conservação, como quando se fala, por exemplo, em
tombamento de uma cidade histórica). No arquivo, o manuscrito de Caminha - 27
páginas de papel, com formato de 29,6 cm X 29,9 cm - repousou esquecido durante
os séculos seguintes.
O documento volta ao Brasil
Somente em 1773, o diretor do arquivo, José Seabra da
Silva, mandou fazer uma nova cópia da Carta do Achamento. Seabra tinha ligações
familiares com o Brasil. Supõe-se que por meio dele o texto de Caminha tenha
chegado aqui, possivelmente com a sua transferência para o Rio de Janeiro
quando acompanhou a família real portuguesa.
Essa cópia da carta foi encontrada no Arquivo da Marinha
Real do Rio de Janeiro pelo padre Manuel Aires do Casal, que a imprimiu em
1817, tornando-a pública pela primeira vez. O documento ganhou particular
importância para o Brasil com a Independência, em 1822.
Para o novo país, tratava-se do manuscrito que encerrava
o primeiro registro de sua existência. Além disso, no século 19, com o
desenvolvimento dos estudos históricos, os estudiosos reconheceram o valor dos
documentos escritos como fontes privilegiadas para o conhecimento da história.
Análise linguística
Isso se deve ao fato de o português do início do século
16 estar bem distante do português tal qual é falado hoje em dia. Alteraram-se
os sons ou os significados de algumas palavras, outras caíram em desuso, novos
termos apareceram.
É o caso de "achamento", usado no século 16, e
substituído por "descobrimento" nos dias de hoje.
Mas a simples transcrição de um trecho do original de
Caminha pode deixar mais clara a ação do tempo sobre a língua e revelar o abismo
histórico que se abriu entre o português do escrivão e o nosso:
"Posto que o capitam moor, desta vossa frota e asy
os outros capitaães screpuam a vossa alteza a noua do achamento desta vossa
terra noua que se ora neesta nauegaçam achou, nom leixarey tambem de dar disso
minha comta avossa alteza asy como eu milhar poder aimda que pera o bem contar
e falar o saiba pior que todos fazer."
Texto rico e envolvente
Como o português empregado por Caminha é muito diferente
do atual, não se pode ter certeza do significado de algumas palavras empregadas
pelo autor.
No caso de outras, sua significação simplesmente se
perdeu no tempo. Há passagens da carta cuja compreensão depende das
interpretações que os estudiosos propõem para preencher essas lacunas.
Felizmente, esses problemas não chegam a prejudicar a
compreensão do texto como um todo. Nem impedem que se possa
"traduzi-lo" para o português de hoje.
Com a intenção de informar ao rei o descobrimento e
apresentar-lhe o que aqui se encontrou, o estilo do autor é claro e marcado
pela objetividade, como convém a quem escreve um relatório.
Mas o texto acaba sendo mais do que isso, pois o escrivão
não se comportou como um simples burocrata. Sua linguagem nunca é seca ou
mesquinha. Pelo contrario, Caminha se dá o direito de ser bem-humorado, fazendo
até trocadilhos e brincadeiras ao comparar o corpo das índias com o das
mulheres portuguesas.
Além disso, a grande riqueza de detalhes e as impressões
do autor sobre aquilo que via dão ao relato vida e uma grande dimensão humana,
Caminha acompanha não somente as ações do índios e europeus, mas também as
reações e atitudes que cada grupo tem em relação ao outro, chegando a perceber
as emoções que o contato desperta em ambos.
Assim, por meio da sua narrativa o leitor parece entrar
numa máquina do tempo e presenciar o momento em que portugueses e índios se
encontraram no litoral baiano, quinhentos anos atrás.
Duplo valor histórico
A carta apresenta também um duplo valor histórico. De um
lado, tem a importância de ser o registro documental do descobrimento ou da
entrada do Brasil na história universal, constituindo uma espécie de certidão
de nascimento do nosso país. De outro, tem o mérito de revelar que a história
se faz também a partir de fatos corriqueiros (como o "baile" organizado
por Diogo Dias e seu gaiteiro), protagonizados por pessoas comuns e sem
intenções de grandiosidade e heroísmo.
sábado, 2 de novembro de 2013
Renascimento
O Renascimento também
É chamado de classicismo
Valorizando a razão
Que é o antropocentrismo
A sociedade começa
Da Igreja se libertar
É o homem valorizado
Arte clássica a reinar
Retomam os grego-latinos
Que serão a inspiração
Resgate da epopéia
Que é o símbolo da emoção
Fim da medida velha
Versos não mais redondilhos
Lá vem a medida nova
Versos serão decassílabos
Refrão
Obra máxima Os Lusíadas
Do grande Luís de Camões
A principal narrativa
É sobre as navegações
É o povo português
O grande herói aclamado
Vence com ajuda dos deuses
Mares nunca navegados
Refrão
No Brasil recém-descoberto
Literatura de informação
Carta de Pero Vaz
Anchieta na evangelização
É o início da Contra-Reforma
Ataque do teocentrismo
E o Barroco nascendo
Resgatando o cristianismo
Link: http://www.vagalume.com.br/literatura/renascimento.html#ixzz2jXQ7wno7
É chamado de classicismo
Valorizando a razão
Que é o antropocentrismo
A sociedade começa
Da Igreja se libertar
É o homem valorizado
Arte clássica a reinar
Retomam os grego-latinos
Que serão a inspiração
Resgate da epopéia
Que é o símbolo da emoção
Fim da medida velha
Versos não mais redondilhos
Lá vem a medida nova
Versos serão decassílabos
Refrão
Obra máxima Os Lusíadas
Do grande Luís de Camões
A principal narrativa
É sobre as navegações
É o povo português
O grande herói aclamado
Vence com ajuda dos deuses
Mares nunca navegados
Refrão
No Brasil recém-descoberto
Literatura de informação
Carta de Pero Vaz
Anchieta na evangelização
É o início da Contra-Reforma
Ataque do teocentrismo
E o Barroco nascendo
Resgatando o cristianismo
Link: http://www.vagalume.com.br/literatura/renascimento.html#ixzz2jXQ7wno7
BARROCO
Pode ser chato ou legal
Barroco é paradoxal
Marca central é a antítese
Tem-se prazer ou martírio
Mulher é anjo ou demônio
E leva o homem ao delírio
Exageros e trocadilhos
São as marcas do cultismo
Organização das idéias
É o jogo do conceptismo
Mostra o conflito do homem
Ante a fé e o pecado
Sacanagem é proibida
E nada está liberado
Refrão
Poesia sacra ligada
Ao pecado e à salvação
Arrependimento presente
É o homem pedindo perdão
Satírica mete o pau,
No clero e na sociedade
Políticos e bajuladores
Têm que enfrentar a verdade
Gregório de Matos é exemplo
Do barroquismo eterno
Descia a lenha em todos
Chamado Boca do Inferno
Refrão
Se Gregório é depravado
Padre Vieira é abençoado
Defende judeus da perseguição
E índios da escravidão
Em uma estrutura clássica
Apresenta seu sermão
O da Sexagésima questiona
O efeito da pregação
E no contraste de idéias
Barroco foi se firmando
Como a arte do conflito
Com a Igreja dominando
Realismo
Chega de mela-mela
Agora é nova visão
O Realismo é crítico
Romance de revolução
Visão objetivista
Adultério é a maior chaga
Personagens são redondas
O homem mostrando a cara
Vou te contar uma história
Eça é de Queirós
Que ataca a hipocrisia
Pra tudo levanta a voz
No Crime do Padre Amara
O padre a beata engravidou
Morreram beata e filho
Mas O Crime continuou
Luísa no Primo Basílio
Sonha muito e não faz nada
Sacaneia seu marido
E fica na mão da empregada
No Brasil quem ironiza
É Machado de Assis
Revela com muito cinismo
Baixarias do país
Universalismo, humor negro
Pessimismo, percepção
Dá pouco interesse ao enredo
Só as personagens em questão
Nas Memórias de Brás Cubas
Conversa com o leitor
Explora metalinguagem
"Autor defunto", "defunto autor"
E Dom Casmurro que acha
Que Capitu o traiu
Fica sempre na dúvida
Do filho que ela pariu
Link: http://www.vagalume.com.br/literatura/realismo.html#ixzz2jXPMT0hC
Agora é nova visão
O Realismo é crítico
Romance de revolução
Visão objetivista
Adultério é a maior chaga
Personagens são redondas
O homem mostrando a cara
Vou te contar uma história
Eça é de Queirós
Que ataca a hipocrisia
Pra tudo levanta a voz
No Crime do Padre Amara
O padre a beata engravidou
Morreram beata e filho
Mas O Crime continuou
Luísa no Primo Basílio
Sonha muito e não faz nada
Sacaneia seu marido
E fica na mão da empregada
No Brasil quem ironiza
É Machado de Assis
Revela com muito cinismo
Baixarias do país
Universalismo, humor negro
Pessimismo, percepção
Dá pouco interesse ao enredo
Só as personagens em questão
Nas Memórias de Brás Cubas
Conversa com o leitor
Explora metalinguagem
"Autor defunto", "defunto autor"
E Dom Casmurro que acha
Que Capitu o traiu
Fica sempre na dúvida
Do filho que ela pariu
Link: http://www.vagalume.com.br/literatura/realismo.html#ixzz2jXPMT0hC
ARCADISMO
Quero uma vida no campo
Que seja muito simplória
Curtindo o Arcadismo
Isso vai ser a glória
Voltou o ideal clássico
Valorizando o bucolismo
Buscando o equilíbrio
Clareza e pastoralismo
Ironiza clero e nobreza
O escrachado do Bocage
Que é um poeta português
Que gosta da sacanagem
E não se limita ao bucólico
Antecipa o Romantismo
Ao expressar o sofrimento
Isso é subjetivismo
Refrão
Tem Marília de Dirceu
De Tomaz Antônio Gonzaga
A primeira parte exalta
A beleza da musa amada
Segunda parte no cárcere
Melancolia presente
Satírico também foi
Cartas Chilenas não mentem
E Cláudio Manuel da Costa
No amor é desilusão
Escreva a rusticidade de Minas
E de Portugal a sofisticação
Refrão
Clássica epopéia O Uraguai
Basílio da Gama cria
Retrata o grande conflito
Entre europeus e jesuítas
Outra epopéia famosa
Escreveu Santa Rita Durão
Chamada Caramuru, ou seja
Filho do Trovão
Que é a estória do naufrágio
De Diogo Álvares Correia
Que enaltece os índios
Fauna e flora brasileiras
Link: http://www.vagalume.com.br/literatura/arcadismo.html#ixzz2jXP3XkRP
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