O
Grande Sonho
So/nho/ pro/fun/do/, ó So/nho/ do/lo/ro/so,
A
Do/lo/ro/so
e/ pro/fun/do/ Sen/ti/men/to!
B
Vai/, vai/ nas/ har/pas/ trê/mu/las/ do/ ven/to B
Cho/rar/ o/
teu/ mis/té/rio/ te/ne/bro/so. A
Sobe dos astros ao clarão radioso, A
Aos leves fluidos do luar nevoento, B
Às urnas de cristal do firmamento, B
Ó velho Sonho
amargo e majestoso! A
Sobe às estrelas rútilas e frias, C
Brancas e virginais eucaristias C
De onde uma luz de eterna paz escorre. D
Nessa Amplidão
das Amplidões austeras C
Chora o Sonho
profundo das esferas C
Que nas azuis Melancolias
morre... D
Maiúsculas
Alegorizantes:
Sonho, Sentimento, Amplidão, Amplidões, Melancolias.
Vocabulário:
Nevoento - Ininteligível, obscuro, pouco
compreensível.
Majestoso - Que
tem majestade. Suntuoso, grandioso,
imponente.
Rútilas - Mineralogia O
mesmo que rutilo, rutílio e ruiva.
Virginais – Relativo à
virgem, provem do latin virginales sem uso, novinho em folha.
Eucaristias - Sacramento em
que, segundo o dogma católico, o corpo e o sangue de Jesus Cristo estão
presentes sob as espécies do pão e do vinho.
Características Simbolistas:
Branco – clarão, brancas,
luz, estrelas.
Noite/Noturno – luar,
nevoento.
Morte – morre
Religiosidade – eucaristias
Erotismos – virginais
Figuras de Linguagem:
Aliteração
O Grande Sonho
Sonho profundo, ó Sonho doloroso,
Doloroso e
profundo Sentimento!
Vai, vai nas
harpas trêmulas do vento
Chorar o teu mistério tenebroso.
Sobe dos astros ao clarão radioso,
Aos leves fluidos do luar nevoento,
Às urnas de cristal do firmamento,
Ó velho Sonho amargo e majestoso!
Sobe às estrelas
rútilas e frias,
Brancas e virginais eucaristias
De onde uma luz de eterna paz escorre.
Nessa Amplidão das Amplidões austeras
Chora o Sonho profundo das esferas
Que nas azuis
Melancolias morre...
Anadiplose
O Grande Sonho
Sonho profundo, ó Sonho doloroso,
Doloroso
e
profundo Sentimento!
Vai, vai nas harpas trêmulas do vento
Chorar o teu mistério tenebroso.
Interpretação:
O soneto
“O grande Sonho” de Cruz e Sousa, carrega muito de sua característica como
autor simbolista, a subjetividade e a musicalidade se tornam presentes no texto,
juntamente com uma linguagem rebuscada, a qual está presente em todo o soneto.
Faltou: Aliteração e metáfora. Explique-as. Amplie as características simbolistas.
ResponderExcluir