Nome: Gabriel Makowiesky Vieira e Eduarda Santos
Turma: 311
IEE
MUNDO INACESSÍVEL
Tu’ al/ma/ lem/bra um/ mun/do ina/ces/sível [A]
On/de/ só as/tros/ e á/guias/ vão/ pai/ran/do [B]
On/de/ se es/cu/ta,/ trá/gi/ca,/ can/tan/do [B]
A/ sin/fo/nia/ da am/pli/dão/ ter/rí/vel! [A]
Toda a alma que não seja alta e sensível [A]
Que asas não tenha para as ir vibrando. [B]
Nessa região secreta penetrando [B]
Falece, morre dum pavor incrível [A]
É preciso ter asas e ter garras [C]
Para atingir aos ruídos de fanfarras [C]
Do mundo da tu’ alma augusta e forte. [D]
É preciso subir ígneas montanhas [E]
E emudecer entre visões estranhas [E]
Num sentimento mais sutil que a morte. [D]
Vocabulário
Inacessível - adj. Que não oferece acesso: cimo inacessível.
Fig. Que não é afetado por certos sentimentos:
inacessível ao ódio.
Que não se pode compreender, conhecer: ciência
inacessível.
Fig. Que não está ao alcance (do comprador):
preços inacessíveis.
Pairando - v.t.i. e v.i. Manter-se no ar; permanecer estável no ar; voar de maneira
vagarosa: Que está para chegar; ameaçar: uma ameaça de guerra paira sobre a
sociedade.
Amplidão - s.f. Qualidade daquilo que é amplo: a amplidão do mar.
Grandeza, extensão, alcance, importância:
amplidão dos acontecimentos.
Amplitude.
Fanfarras - s.f. Reunião de músicos de instrumentos de metal, como trompas, trombetas
etc.; charanga.
Demonstração de alegria ao som de música com
brincadeiras de todo tipo.
Ígneas - adj. Que tem as qualidades do fogo: matéria ígnea.
Produzido pela ação do fogo; vulcânico: camada de
formação ígnea.
Emudecer - v.t. Tornar mudo, fazer calar.
V.i. Tornar-se mudo, deixar de se fazer ouvir.
V.pr. Calar-se.
Sutil - adj.m e adj.f. Característica de fino, delgado, simples.
Que é composto por partes finas, delgadas,
tênues.
Figurado.Hábil, talentoso; que tem agudeza de
espírito.
Figurado.Que é muito pequeno; que escapa à vista.
Análise do poema um mundo inacessível
Figuras de linguagens:
Assonância: Onde só astros e águias vão pairando
Onde se escuta, trágica, cantando
A sinfonia da amplidão terrível!
Toda a alma que não seja alta e sensível
Que asas não
tenha para as ir vibrando.
Nessa região secreta penetrando
Falece, morre dum pavor incrível
É preciso ter asas e ter garras
Para atingir aos ruídos de fanfarras
Do mundo da tu’ alma augusta e forte.
É preciso subir ígneas montanhas
E emudecer entre visões estranhas
Num sentimento mais sutil que a morte.
Aliteração: Onde se escuta, trágica, cantando [...]
Toda a alma que não seja alta e sensível [...]
É preciso ter asas e ter garras [...]
Num sentimento mais sutil que a morte.
Metáfora: Tu’
alma lembra um mundo inacessível
É
preciso ter asas e ter garras
Hipérbole: É
preciso subir ígneas montanhas
Num
sentimento mais sutil que a morte.
Espiritualidade: Onde só astros e águias vão pairando
Toda a alma que não seja alta e sensível
Falece,
morre dum pavor incrível
É
preciso subir ígneas montanhas Religiosidade: Tu’
alma lembra um mundo inacessível
Do
mundo da tu’ alma augusta e forte
Num
sentimento mais sutil que a morte.
Musicalidade: Para
atingir aos ruídos de fanfarras
Interpretação
Há no primeiro quarteto uma alma
que lembra um mundo inacessível, aonde só os “astros” e
“águias” vão pairando. Ao
analisar a primeira estrofe percebe-se que a referida “alma” é a essência
dos poetas simbolistas. Eles
podem ser os “astros”- os corpos que habitam o espaço, um mundo desconhecido,
inacessível, pois os simbolistas penetravam num mundo celestial, só acessível àquele que foi
marcado, iniciado pela poesia. Nesse mundo celestial eles recebiam os dons necessários para o seu fazer poético.
Faltou as características simbolistas e explicar as figuras de linguagem.
ResponderExcluir