Nomes: Aline Carolina e Letícia VenturaTurma: 310
O assinalado (Cruz e Sousa – Últimos sonetos)
Tu/ és/ o/ lou/co/ da i/mor/tal/ lou/cu/ra, (A)
O/ lou/co/ da/ lou/cu/ra/ mais/ su/pre/ma (B)
A/ te/rra/ é/ sem/pre a/ tua/ ne/gra al/ge/ma, (B)
Pren/de/-te/ ne/la a ex/tre/ma/
Des/ven/tu/ra. (A)
Mas essa mesma algema de amargura, (A)
Mas essa mesma Desventura extrema (B)
Faz que tua alma suplicando gema (B)
E rebente em estrelas de ternura. (A)
Tu és o Poeta, o grande Assinalado (C)
Que povoas o mundo despovoado, (C)
De belezas eternas, pouco a pouco. (D)
Na Natureza prodigiosa e rica (E)
Toda a audácia dos nervos justifica (E)
Os teus espasmos imortais de louco! (D)
Vocabulário
Desventura: Infelicidade, desgraça.
Amargura: tristeza carregada de dor e ressentimento.
Ternura:
meiguice,carinho,delicadeza.
Assinalado:
notável,
importante, relevante, indicado.
Prodigioso:
maravilhoso, extraordinário.
Audácia:
ousadia, coragem, atrevimento.
Análise
do poema O assinalado:
Figuras
de Linguagem
Assonâncias
Tu és o louco da imortal loucura,
O louco da loucura mais suprema.
A Terra é sempre a tua negra algema,
Prende-te nela a extrema Desventura.
Mas essa mesma algema de amargura,
Mas essa mesma Desventura extrema
Faz que tua alma suplicando gema
E rebente em estrelas de ternura.
Tu és o Poeta, o grande Assinalado
Que povoas o mundo despovoado,
De belezas eternas, pouco a pouco.
Na Natureza prodigiosa e rica
Toda a audácia dos nervos justifica
Os teus espasmos imortais de louco!
O louco da loucura mais suprema.
A Terra é sempre a tua negra algema,
Prende-te nela a extrema Desventura.
Mas essa mesma algema de amargura,
Mas essa mesma Desventura extrema
Faz que tua alma suplicando gema
E rebente em estrelas de ternura.
Tu és o Poeta, o grande Assinalado
Que povoas o mundo despovoado,
De belezas eternas, pouco a pouco.
Na Natureza prodigiosa e rica
Toda a audácia dos nervos justifica
Os teus espasmos imortais de louco!
Aliterações:
Tu és o louco da imortal loucura,
O louco da loucura mais suprema
A terra é sempre a tua negra algema,
Prende-te nela
a extrema Desventura.
Mas essa mesma algema de amargura,
Mas essa mesma Desventura extrema
Faz que tua alma suplicando gema
E rebente em estrelas de ternura.
Tu és o Poeta, o grande Assinalado
Que povoas o mundo despovoado,
De belezas eternas,
pouco a pouco.
Na Natureza prodigiosa e rica
Toda a audácia dos nervos justifica
Os teus espasmos imortais de louco!
Na Natureza prodigiosa e rica
Toda a audácia dos nervos justifica
Os teus espasmos imortais de louco!
Prosopopeia
“ Faz que tua alma suplicando gema” - O ato da alma gemer.
"Na Natureza prodigiosa e rica " - Características humanas
"Na Natureza prodigiosa e rica " - Características humanas
Antítese
“ Que povoas o mundo despovoado” – Se o mundo
for povoado, deixara de ser despovoado.
Características simbolistas
Maiúsculos Alegorizantes
Desventura, Poeta, Assinalado e Natureza.
Loucura, sugestão e imprecisão
“Tu és o louco da imortal loucura” - (primeiro verso)
Religiosidade
"Os teus espasmos imortais de louco" -( décimo
quarto verso)
Interpretação
O poema retrata o assinalado, que seria
uma pessoa importante, uma pessoa notável. Essa pessoa seria um louco imortal,
que estaria preso na miséria, ou seja, aprofundado na infelicidade.
Faltou metáforas.
ResponderExcluirBoa análise. Há outra prosopopeia.
ResponderExcluirok
Excluir