sexta-feira, 28 de junho de 2013

trabalho sonetos

Alunas: Ana Paula,Lana K arina
Turma:306


Luz da natureza

Luz/ que/ eu/ a/do/ro, gran/de luz/ que /eu/ a/mo ,(A)
Mo/vi/men/to/ vi/tal/ da/ na/tu/re/za, (B)
Em/si/na/-me/ os/ se/gre/dos/ da /be/le/za (B)
E/ de /to/das/ as/ vo/zes /por/ quem/ cha/mo (A)

Mostra-me a raça, o peregrino ramo (A)
Dos fortes e dos justos da grandeza, (B)
Ilumina e suaviza esta rudeza (B)
Da vida humana, onde combato e clamo. (A)

Desta Minh ‘alma a solidão de prantos (C)
Cerca com os teus leões de brava crença, (D)
Defende com os teus gládios sacrossantos. (C)

Dá-me enlevos, deslumbra-me, da imensa (D)
Porta esferal, dos constelados mantos (C)
Onde a fé do meu sonho se condensa! (D)

Vocabulário:
Peregrino: derivada de peregrinação; uma jornada realizada por um devoto de uma dada religião a um lugar considerado sagrado por essa mesma religião.
Rudeza: qualidade do que é rude; rudez, aspereza, dureza, rispidez, incivilidade, grosseria; estupidez.

Figuras de linguagem::
Personificação: “onde a fé do meu sonho se condensa!”
Aliteração: “cerca com os teus leões”; “De brava crença”
Noite/noturno: dos constelados mantos
“Defende com os teus gládios sacrossantos”
Assonância: “Onde a fé do meu sonho se condensa”! ’’ Repetição da letra o
Anáfora: “Ensina-me os segredos da beleza”
“E de todas as vozes por quem chamo”
Características Simbolistas:
Religiosidade: “dos justos da grandeza” “o peregrino ramo”(2ª estrofe)
“gládios sacrossantos” “leões de brava crença” (3ª estrofe)
“Onde a fé do meu sonho se condensa” (4ª estrofe)
Branco: “luz que eu adoro” “luz que eu amo” (1ª estrofe)
Loucura: ”e todas as vozes por quem chamo”(1ª estrofe)
Maiúculas alegorizastes: luz,natureza,beleza,raça,ramo,fortes,justos,grandeza,fé,sonho
Interpretação: "neste poema cruz de souza se refere a beleza da vida, a beleza natural, ele chora devido ao fato de ser um solitário e sonha em conhecer essa beleza."

Asas Abertas
As a/sãs/ da/ mi/nh´al/ma/ es/tão/ a/ber/tas! (A)
Po/des/ te/ a/ga/sa/lhar/ no/ me/u Ca/ri/nho,(B)
A/bri/gar/-te/ de/ fri/os/ no/ me/u ni/nho(B)
Com/ as/ tu/as/ a/sas tre/mu/las/, in/cer/tas/.(A)

Tu´alma lembra vastidões desertas (A)
Onde tudo é gelado e é só espinho. (B)
Mas na minh´alma encontrarás o Vinho (B)
E as graças todas do conforto certas. (A)

Vem! Há em mim o eterno Amor imenso (C)
Que vai tudo florindo e fecundando(D)
E sobe aos céus como sagrado incenso.(C)

Eis a minh´alma,as asas palpitando(D)
Como a saudade de agitado lenço(C)
O segredo dos longes procurando(D)

Vocabulário:
Vastidões: Qualidade do que é vasto; sinônimo: grandiosidade.
Figuras de linguagem:
Metáfora: “tu alma lembra vastidões desertas”
Hipérbole:”vem!Há em mim o eterno amor imenso”

Características simbolísticas:
Maiúsculas alegorizastes:carinho,ninho,vinho,conforto,amor
Religiosidade:e sobe aos céus como sagrado incenso
Interpretação: "neste poema o autor fala sobre uma pessoa infeliz com alma espinhosa e a convida para conhecer o amor ao seu lado afirmando que será então feliz e provara do vinho (vinho para os povos antigos era sinônimo de alegria).


                                       Acima de Tudo - Cruz e Souza

Da/ go/ta /d’ á/gua/ de/ /um/ ca/ri/nho a/grés/te (A)
Ge/ram-/se /os/ oce/a/nos /da/ bom/da/de (B)
O/ co/ra/cão/ /que/ é/ li/vre e bom re/vês/te (A)
Tu/do/ /d’ em/can/to/ e/ sim/ples ma/jês/ta/de (B)

Acender para a Luz é ser celeste (A)
Novos astros sentir na imensidade (B)
Da alma e ficar nessa inconsútil veste (A)
Da divina e da serena claridade (B)

O que é consolador e o que é supremo (C)
Cada alma encontra um caminho extremo (C)
Quando atinge as estrelas da pureza (D)

É apenas trazer o ser liberto (E)
De tudo, e transformar cada deserto (E)
Num sonho virginal da natureza (D)

Vocábulário:
-Agreste: adj. rústico; silvestre.

-Inconsútil: adj. Não consútil, que não tem costura.

-Virginal: adj. Relativo a virgem.
Fig. Puro, casto: consciência virginal.

Figuras de linguagem:
Metonimia: “oceanos da bondade”; “estrelas da pureza”

Características simbolistas:
Religiosidade: “é ser celeste” (2ª estrofe)
“novos astros” (2ª estrofe)
“da divina e serena” (2ª estrofe)
“o que é supremo” (3ª estrofe)
“o Ser liberto” (4ª estrofe)

Branco: “ascender para a Luz” (2º estrofe)

Noite/noturno: “estrelas da pureza” (3ª estrofe)
“sonho virginal” (4ª estrofe)
Interpretação:
            Cruz e Souza neste poema se refere a chamada “paz de espírito” e que todos que tiverem um coração bom encontraram este caminho feliz, ele também cita um Ser superior e ou supremo, que no caso cada um tem sua crença, mas independente disto a única exigência seria o coração majestoso para que se encontre o caminho extremo.



            Imortal Falerno- Cruz e Souza

Quan/do/ as/ es/fe/rãs/ da/ ilu/são/ trans/po/nho (A)
Ve/Jô/ sem/pré/ tu’ a/lma/ – e/ssa/ ga/Le/ra (B)
Fei/ta/ das/ ro/sas/ bran/cãs/ da/ qui/me/ra, (B)
Sem/pré/ a/ va/gar/ no/ es/tra/nho/ mar/ do/ so/nho/. (A)

Nem aspecto nublado nem tristonho! (A)
Sempre uma doce e constelada esfera, (B)
Sempre uma voz chamando – espera, espera, (B)
La no fundo de um céu sempre risonho. (A)

Sempre uma voz dos ermos, das distâncias! (C)
Sempre as longínquas, mágicas fragrâncias de (C)
Uma voz imortal, divina, pura... (D)

E a tua boca, sonhador eterno, (E)
Sempre sequiosa desde azul falerno (E)
Da esperança do céu que te procura! (D)

Vocabulário:
-Quimera: pode ser um peixe ou uma figura mítica; sinônimo=solitário.

-Ermos: que esta só ou desacompanhado, sinônimo=solitário.

-Sequiosa: Que tem muita sede ou desejo de algo; sinônimo=sedento.

Figuras de linguagem:
 Metáfora: “tu’alma – essa galera” (1ª estrofe)

Catacrese: “esfera da ilusão” (1ª estrofe)
 “mar do sonho” (1ª estrofe)
“fundo de um céu” (2ª estrofe)

Hipérbole: “voz imortal” (3ª estrofe)
“sonhador eterno” (4ª estrofe)

Características Simbolistas:
-Branco: “rosas brancas da quimera” (1ª estrofe)

-Religiosidade: “da esperança o céu” (4ª estrofe)

-Morte: “uma voz imortal” (3ª estrofe)

-Noite/noturno: “constelada esfera” (2ª estrofe)

Interpretação:
Neste poema o autor relata a existência de uma pessoa distante ou uma paixão platônica, uma quimera ou ilusão. Ele imagina varias cenas e tem esperança de encontrar o que ele procura.







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