Alunas: Ana Paula,Lana K arina
Turma:306
Luz da natureza
Luz/ que/ eu/ a/do/ro, gran/de luz/ que /eu/ a/mo ,(A)
Mo/vi/men/to/ vi/tal/ da/ na/tu/re/za, (B)
Em/si/na/-me/ os/ se/gre/dos/ da /be/le/za (B)
E/ de /to/das/ as/ vo/zes /por/ quem/ cha/mo (A)
Mostra-me a raça, o peregrino ramo (A)
Dos fortes e dos justos da grandeza, (B)
Ilumina e suaviza esta rudeza (B)
Da vida humana, onde combato e clamo. (A)
Desta Minh ‘alma a solidão de prantos (C)
Cerca com os teus leões de brava crença, (D)
Defende com os teus gládios sacrossantos. (C)
Dá-me enlevos, deslumbra-me, da imensa (D)
Porta esferal, dos constelados mantos (C)
Onde a fé do meu sonho se condensa! (D)
Vocabulário:
Peregrino: derivada de peregrinação; uma jornada
realizada por um devoto de uma dada religião a um lugar considerado sagrado por
essa mesma religião.
Rudeza: qualidade do que é rude; rudez, aspereza, dureza,
rispidez, incivilidade, grosseria; estupidez.
Figuras
de linguagem::
Personificação: “onde
a fé do meu sonho se condensa!”
Aliteração: “cerca com os teus
leões”; “De brava crença”
Noite/noturno: dos constelados mantos
“Defende com os teus gládios sacrossantos”
Assonância: “Onde a fé do meu sonho se condensa”! ’’
Repetição da letra o
Anáfora: “Ensina-me os segredos da beleza”
“E de todas as vozes por quem chamo”
Características
Simbolistas:
Religiosidade: “dos
justos da grandeza” “o peregrino ramo”(2ª estrofe)
“gládios
sacrossantos” “leões de brava crença” (3ª estrofe)
“Onde a fé do meu sonho se condensa” (4ª estrofe)
Branco: “luz que eu adoro”
“luz que eu amo” (1ª estrofe)
Loucura: ”e todas as vozes
por quem chamo”(1ª estrofe)
Maiúculas alegorizastes:
luz,natureza,beleza,raça,ramo,fortes,justos,grandeza,fé,sonho
Interpretação: "neste
poema cruz de souza se refere a beleza da vida, a beleza natural, ele chora
devido ao fato de ser um solitário e sonha em conhecer essa beleza."
Asas
Abertas
As a/sãs/ da/ mi/nh´al/ma/ es/tão/ a/ber/tas! (A)
Po/des/ te/ a/ga/sa/lhar/ no/ me/u Ca/ri/nho,(B)
A/bri/gar/-te/ de/ fri/os/ no/ me/u ni/nho(B)
Com/ as/ tu/as/ a/sas tre/mu/las/, in/cer/tas/.(A)
Tu´alma lembra vastidões desertas (A)
Onde tudo é gelado e é só espinho. (B)
Mas na minh´alma encontrarás o Vinho (B)
E as graças todas do conforto certas. (A)
Vem! Há em mim o eterno Amor imenso (C)
Que vai tudo florindo e fecundando(D)
E sobe aos céus como sagrado incenso.(C)
Eis a minh´alma,as asas palpitando(D)
Como a saudade de agitado lenço(C)
Vocabulário:
Vastidões:
Qualidade do que é vasto; sinônimo: grandiosidade.
Figuras de linguagem:
Metáfora: “tu alma lembra vastidões
desertas”
Hipérbole:”vem!Há em mim o eterno amor
imenso”
Características simbolísticas:
Maiúsculas alegorizastes:carinho,ninho,vinho,conforto,amor
Religiosidade:e sobe aos céus como sagrado incenso
Interpretação: "neste poema o autor fala sobre uma
pessoa infeliz com alma espinhosa e a convida para conhecer o amor ao seu lado
afirmando que será então feliz e provara do vinho (vinho para os povos antigos
era sinônimo de alegria).
Acima de Tudo - Cruz e Souza
Da/
go/ta /d’ á/gua/ de/ /um/ ca/ri/nho a/grés/te (A)
Ge/ram-/se
/os/ oce/a/nos /da/ bom/da/de (B)
O/
co/ra/cão/ /que/ é/ li/vre e bom re/vês/te (A)
Tu/do/
/d’ em/can/to/ e/ sim/ples ma/jês/ta/de (B)
Acender
para a Luz é ser celeste (A)
Novos
astros sentir na imensidade (B)
Da
alma e ficar nessa inconsútil veste (A)
Da
divina e da serena claridade (B)
O
que é consolador e o que é supremo (C)
Cada
alma encontra um caminho extremo (C)
Quando
atinge as estrelas da pureza (D)
É
apenas trazer o ser liberto (E)
De
tudo, e transformar cada deserto (E)
Num
sonho virginal da natureza (D)
Vocábulário:
-Agreste:
adj. rústico; silvestre.
-Inconsútil: adj. Não consútil, que não tem
costura.
-Virginal: adj. Relativo a virgem.
Fig. Puro, casto: consciência virginal.
Fig. Puro, casto: consciência virginal.
Figuras de
linguagem:
Metonimia: “oceanos da bondade”; “estrelas da
pureza”
Características
simbolistas:
Religiosidade: “é ser celeste” (2ª
estrofe)
“novos
astros” (2ª estrofe)
“da
divina e serena” (2ª estrofe)
“o
que é supremo” (3ª estrofe)
“o
Ser liberto” (4ª estrofe)
Branco:
“ascender para a Luz” (2º estrofe)
Noite/noturno:
“estrelas da pureza” (3ª estrofe)
“sonho
virginal” (4ª estrofe)
Interpretação:
Cruz e Souza neste poema se refere a
chamada “paz de espírito” e que todos que tiverem um coração bom encontraram
este caminho feliz, ele também cita um Ser superior e ou supremo, que no caso
cada um tem sua crença, mas independente disto a única exigência seria o
coração majestoso para que se encontre o caminho extremo.
Imortal Falerno- Cruz e Souza
Quan/do/
as/ es/fe/rãs/ da/ ilu/são/ trans/po/nho (A)
Ve/Jô/
sem/pré/ tu’ a/lma/ – e/ssa/ ga/Le/ra (B)
Fei/ta/
das/ ro/sas/ bran/cãs/ da/ qui/me/ra, (B)
Sem/pré/
a/ va/gar/ no/ es/tra/nho/ mar/ do/ so/nho/. (A)
Nem
aspecto nublado nem tristonho! (A)
Sempre
uma doce e constelada esfera, (B)
Sempre
uma voz chamando – espera, espera, (B)
La
no fundo de um céu sempre risonho. (A)
Sempre
uma voz dos ermos, das distâncias! (C)
Sempre
as longínquas, mágicas fragrâncias de (C)
Uma
voz imortal, divina, pura... (D)
E a
tua boca, sonhador eterno, (E)
Sempre
sequiosa desde azul falerno (E)
Da
esperança do céu que te procura! (D)
Vocabulário:
-Quimera:
pode ser um peixe ou uma figura mítica; sinônimo=solitário.
-Ermos:
que esta só ou desacompanhado, sinônimo=solitário.
-Sequiosa:
Que tem muita sede ou desejo de algo; sinônimo=sedento.
Figuras de linguagem:
Metáfora: “tu’alma – essa galera” (1ª estrofe)
Catacrese:
“esfera da ilusão” (1ª estrofe)
“mar do sonho” (1ª estrofe)
“fundo
de um céu” (2ª estrofe)
Hipérbole:
“voz imortal” (3ª estrofe)
“sonhador
eterno” (4ª estrofe)
Características Simbolistas:
-Branco:
“rosas brancas da quimera” (1ª estrofe)
-Religiosidade:
“da esperança o céu” (4ª estrofe)
-Morte:
“uma voz imortal” (3ª estrofe)
-Noite/noturno:
“constelada esfera” (2ª estrofe)
Interpretação:
Neste
poema o autor relata a existência de uma pessoa distante ou uma paixão platônica,
uma quimera ou ilusão. Ele imagina varias cenas e tem esperança de encontrar o
que ele procura.
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