Alma Solitária - Asriel Brizola e Leonardo Carvalho

Ó/ al/ma /do/ce e /tris/te e /pal/pi/tan/te! (a)
Que /cita/ras so/lu/çam /soli/ta/rias (b)
Pe/las /Re/giões /lon/gín/quas, /vi/si/oná/rias (b)
Do/ teu /Sonho /se/crê/to e/ fasci/nan/te!(a)

Quantas zonas de luz purificante, (c)
Quantos silêncios, quantas sombras várias (d)
De esferas imortais imaginárias (d)
Falam contigo, ó Alma cativante!(c)

Que chama acende os teus faróis noturnos (e)
E veste os teus mistériosa taciturnos (e)
Dos esplendores do arco de aliança? (f)

Por que és assim, melancolicamente, (g)
Como um arcanjo infante, adolescente, (g)
Esquecido nos vales da Esperança?! (f)

Vocabulário:

Taciturnos: adj. Característica daquele que fala pouco.
Qualidade de calado, silencioso, fúnebre ou que relembra pensamentos sobre a morte.
Que não tem um bom humor; aborrecido.
Figurado. Acometido por uma tristeza ou por uma sensação de descontentamento.
(Etm. do latim: taciturnus)

Melancolicamente: adv. De maneira melancólica; em que há tristeza; tristemente: lembrava melancolicamente de sua esposa já falecida.
(Etm. Fem. de melancólic(o) + mente)

Figuras de Linguagem

Metáfora:

“Ó alma doce e triste e palpitante ![...]”

“Esquecido nos vales da Esperança?!”

”De esferas imortais imaginárias[...]”

Sinestesia:

“Falam contigo, ó Alma cativante![...]”

Polissíndeto:

“Ó alma doce e triste e palpitante![...]”

Nomes: Asriel Motta e Leonardo Carvalho

Turma:305