Alunas: Tayuana Querino e
Julia Garcia – 305
O SONETO – (Cruz e Souza – Últimos Sonetos)
Nas / for / mas / vo / lup / tu / osas / o / So /neto (A)
Tem / fas / ci/ nan / te, / cá / lida / fra / grâ / ncia (B)
E as / le / ves, / lan / gues / cur / vas / de ele / gân / cia (B)
De ex / tra / va / gan / te e / mór / bi / do es / que / leto. (A)
A graça nobre e grave do quarteto (A)
Recebe a original intolerância, (B)
Toda a sutil, secreta extravagância (B)
Que transborda terceto por terceto. (A)
E como um singular polichinelo (C)
Ondula, ondeia, curioso e belo, (C)
O Soneto, nas formas caprichosas. (D)
As rimas dão-lhe a púrpura vetusta (E)
E na mais rara procissão augusta (E)
Surge o Sonho das almas dolorosas... (D)
Tem / fas / ci/ nan / te, / cá / lida / fra / grâ / ncia (B)
E as / le / ves, / lan / gues / cur / vas / de ele / gân / cia (B)
De ex / tra / va / gan / te e / mór / bi / do es / que / leto. (A)
A graça nobre e grave do quarteto (A)
Recebe a original intolerância, (B)
Toda a sutil, secreta extravagância (B)
Que transborda terceto por terceto. (A)
E como um singular polichinelo (C)
Ondula, ondeia, curioso e belo, (C)
O Soneto, nas formas caprichosas. (D)
As rimas dão-lhe a púrpura vetusta (E)
E na mais rara procissão augusta (E)
Surge o Sonho das almas dolorosas... (D)
Vocabulário
Cálida: Ardente (2º verso).
Langues: O mesmo que elanguescer (3º verso).
Terceto: Estrofe em três versos (8º verso).
Púrpura: Molusco que produz um corante avermelhado (12º verso).
Vetusta: Idoso (12º verso).
Augusta: Digno de respeito e veneração (13º verso).
Langues: O mesmo que elanguescer (3º verso).
Terceto: Estrofe em três versos (8º verso).
Púrpura: Molusco que produz um corante avermelhado (12º verso).
Vetusta: Idoso (12º verso).
Augusta: Digno de respeito e veneração (13º verso).
Figuras
de linguagem
Assonância
Nas formas voluptuosas o
Soneto
Tem fascinante, cálida fragrância
E as leves, langues curvas de elegância
De extravagante e mórbido esqueleto.
A graça nobre e grave do quarteto
Recebe a original intolerância,
Toda a sutil, secreta extravagância
Que transborda terceto por terceto.
E como um singular polichinelo
Ondula, ondeia, curioso e belo,
O Soneto, nas formas caprichosas.
As rimas dão-lhe a púrpura vetusta
E na mais rara procissão augusta
Surge o Sonho das almas dolorosas...
Tem fascinante, cálida fragrância
E as leves, langues curvas de elegância
De extravagante e mórbido esqueleto.
A graça nobre e grave do quarteto
Recebe a original intolerância,
Toda a sutil, secreta extravagância
Que transborda terceto por terceto.
E como um singular polichinelo
Ondula, ondeia, curioso e belo,
O Soneto, nas formas caprichosas.
As rimas dão-lhe a púrpura vetusta
E na mais rara procissão augusta
Surge o Sonho das almas dolorosas...
Antítese
“Extravagante e mórbido”
“Toda a sutil, secreta extravagância”
Metáfora
"O Soneto, nas formas caprichosas"
Sinestesia
"Tem fascinante, cálida fragrância"
Prosopopeia
"Tem fascinante, cálida fragrância"
"E as leves, langues curvas de elegância"
“Toda a sutil, secreta extravagância”
Metáfora
"O Soneto, nas formas caprichosas"
Sinestesia
"Tem fascinante, cálida fragrância"
Prosopopeia
"Tem fascinante, cálida fragrância"
"E as leves, langues curvas de elegância"
"Toda a sutil, secreta extravagância"
Hipérbole
"Toda a sutil, secreta extravagância"
"Que transborda terceto por terceto."
Paradoxo
"Toda a sutil, secreta extravagância"
Hipérbole
"Toda a sutil, secreta extravagância"
"Que transborda terceto por terceto."
Paradoxo
"Toda a sutil, secreta extravagância"
Características simbolistas
Maiúsculas
Alegorizantes
Maiúscula alegorizante é uma das características da escola do estilo literário simbolísmo e correspondem à utilização de letras maiúsculas no meio do texto sem que haja alguma rezão gramatical para seu uso. São usadas apenas para enfatizar as palavras como o Soneto ( no 1º e 11º verso) e Sonho (no 14º verso).
Religiosidade
"E na mais rara procissão augusta"
Morte
"Surge o Sonho das almas dolorosas..."
"E na mais rara procissão augusta"
Morte
"Surge o Sonho das almas dolorosas..."
Interpretação
Após a primeira leitura, o que nos chama a atenção, de
imediato, é a metalinguagem, ou seja, o poeta faz um soneto para falar sobre o
soneto. Percebemos que o soneto trabalha com a questão da forma (“sutil,
secreta extravagância”), sons e rimas (último parágrafo).
Você e quem?
ResponderExcluirMétrica poética. Metáfora, sinestesia, prosopopeia, hipérbole, paradoxo.
Ampliar características simbolistas.
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