Alunas: Barbara Jacques e Izabela Lima
Turma: 310
Domus Aurea
De/ bom/ a/mor/ e/ de/ bom/ fo/go/ cla/ro (A)
U/ma/ ca/sa/ fe/liz/ se a/ca/ri/ci/a...(B)
Bas/ta-/lhe/ luz e/ bas/ta-/lhe/ har/mo/ni/a(B)
Pa/ra/ ela/ não/ fi/ca/r ao/ de/sam/pa/ro.(A)
O Sentimento, quando é nobre
e raro,(A)
Veste tudo de cândida
poesia...(B)
Um bem celestial dele irradia..(B)
Um doce bem, que não é parco e avaro.(A)
Um doce bem que se derrama
em tudo, (C)
Um segredo imortal, risonho
e mudo, (C)
Que nos leva debaixo da sua
asa.(D)
E os nossos olhos ficam
rasos d’água (E)
Quando, rebentos de uma oculta mágoa,(E)
São nossos filhos todo o céu da casa.(D)
Vocabulário:
Desamparo: (des+amparo)
sm 1 ação ou efeito de desamparar. 2 falta de auxílio ou proteção. 3 falta de
meios. Ao desamparo: sem auxílio, sem
proteção.
Parco: (lat
parcu) adj 1 moderado nos gastos; econômico. 2 escasso: Ele tem parcos recursos. Sup
abs sint: parcíssimo.
Avaro: (lat
avaru) adj 1 que tem avareza. 2 mesquinho, sovina.* sm 1 individuo apegado
demais ao dinheiro. 2 pop sovina, pão-duro, muquirana, fominha. Sin: avarento.
Anton: generoso prodigo.
Rasos: (lat
rasu) adj 1 de superfície plana; sem relevos. 2 cortado rente. 3 sem graduação
militar (soldado). 4 pouco profundo.
Rebentos: (de
rebentar) sm 1 bot broto dos vegetais; renovo. 2 produto, fruto. 3 pop filho,
descendente.
Figuras de Linguagem:
Prosopopeia:
“Uma casa feliz se
acaricia...”(...) Acariciar é uma ação
humano que no caso está sendo atribuída a um ser inanimado (casa).
“Veste tudo de cândida
poesia..”(..) como no caso acima vestir é
ação humana que está atribuída a um ser inanimado.
“Um segredo imortal, risonho
e mudo”(...) risonho e mudo são
características humanas que estão sendo atribuídas a um ser inanimado portanto
temos uma prosopopeia.
Metáfora:
“São nossos filhos todo o
céu da casa”(...) a uma comparação
oculta na frase, no caso o céu da casa são comparados com os filhos.
Características simbolistas:
Espiritualidade: “De bom amor e de bom fogo claro” (...)
Branco: “Basta-lhe
luz e basta-lhe harmonia”(...)
Religiosidade: “veste
tudo de cândida poesia...Um bem celestial dele irradia”(...)
Misticismo: “
Um segredo imortal, risonho e mudo, Que nos leva debaixo da sua asa” (...)
Interpretação:
Neste poema Cruz e Sousa
demostra muita religiosidade e a importância de estar em paz com o mundo
externo. A obra, com o uso do branco e sentimentos nobres, transmite uma
sensação agradável ao leitor e o segredo torna tudo ainda mais místico.
Muito bom. Há sinestesia na terceira estrofe, como também, outras metáforas no soneto.
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