Perante a Morte
Pe/ran/te a/ Mor/te
em/pa/li/de/ce e/ tre/me, A
Tre/me/ pe/ran/te a Mor/te/, em/pa/li/de/ce. B
Co/ro/a/-te /de/ lá/gri/mas/, es/que/ce B
- Metáfora
O/ Mal /cru/el /que/ nos/ a/bis/mos/ ge/me. A
- Metáfora
Ah! longe o Inferno que flameja e freme, A
Longe a Paixão que só no horror florece... B
A alma precisa de silêncio e prece, B
Pois na prece e silêncio nada teme. A
Silêncio e prece no fatal segredo, C
Perante o pasmo do sombrio medo C
Da morte e os seus aspectos reverentes... D
Silêncio para o desespero insano, E
O furor gigantesco e sobre-humano, E
-Hipérbole
A dor sinistra de ranger os dentes! F
-Hipérbole
Vocabulário:
Freme >
Furor > Agitação violenta de ânimo, manifestada por
gestos e palavras; fúria; ira exaltada.
Branca: dentes, empalidece
Erotismo: paixão
Noite: sombrio
Morte: morte,
dor, fatal
Religiosidade: alma
Maiúsculas: Morte,
Inferno, Paixão, Mal
Resumo: O poema aborta sobra a morte, como irá ser a nossa vida no inferno, que
não haverá sentimento algum, e que a alma precisa de silêncio no meio de tanto
medo e escuridão.
Verificar as figuras de linguagem.Há sinestesia. Características simbolistas.
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