Renascimento

Renascimento - Lucas Fenandes e Matheus Fantini 306

A/ Al/ma não fi/ca in/tei/ra/men/te mor/ta! A
Va/gas/ Res/sur/rei/ções/ do Sen/ti/men/to. B
A/brem/ já/ de/va/gar/, por/ta por/ por/ta. A
Os/ pa/lá/ci/os re/ais do En/can/ta/men/to. B

Morrer! Findar! Desfalecer! Que importa  C
Para o secreto e fundo movimento D
Que a alma transporta, sublimiza e exorta, C
Ao grande Bem do grande Pensamento! D

Chamas novas e belas vão raiando, E
Vão se acedendo os límpidos altares F
E as almas vão sorrindo e vão orando... E

E pela curva dos longínquos ares F
Ei-las que vêm, como o imprevisto bando E
Dos albatrozes dos estranhos mares... F

Vocabulário:

Findar: Acabar,chegar ao fim.

Sublimiza: exaltar, engrandecer: a arte permite sublimar as paixões.

Exorta: convidar, estimular, incitar, induzir.

Longínquos: Que se encontra a grande distância no espaço ou no tempo, afastado, distante.

.Albatrozes: Ave palmípede dos mares austrais.

Características Simbolísticas:

Maiúsculos alegorizantes: ''Morrer! Findar! Desfalecer! Que importa'', ''A Alma não fica inteiramente morta!'', '' Vagas Ressurreições do Sentimento'', '' Os palácios reais do Encantamento'', '' Ao grande Bem do grande Pensamento''.

Morte: ''A Alma não fica inteiramente morta!", "Morrer! Findar! Desfalecer!"

Religiosidade: "E as almas vão sorrindo e vão orando...", "Que a alma transporta, sublimiza e exorta,-Ao grande Bem do grande Pensamento!", '' Vagas Ressurreições do Sentimento abrem já, devagar, porta por porta, os palácios reais do Encantamento".

Branco: "Chamas novas e belas vão raiando, Vão se acedendo os límpidos altares".

Negro: "Para o secreto e fundo movimento".

Figuras de linguagem:

Assonância 

"Que a alma transporta, sublimiza e exorta"

"E as almas vão sorrindo e vão orando"

" A Alma não fica inteiramente morta"

"Para o secreto e fundo movimento"

Aliteração

"Vagas Ressurreições do Sentimento"

"Morrer! Findar! Desfalecer!"

"Chamas novas e belas vão raiando

Vão se acedendo os límpidos altares" 

"Dos albatrozes dos estranhos mares"

Metáfora: ''A Alma não fica inteiramente morta!''

Interpretação:

O poema fala do que a alma "percorre" após a morte, fala que a alma não morre junto com o corpo, ela vaga pelo "mundo" tentando descobrir pra onde vai.